2) Título que distingue o membro da nobreza:
a) nobiliárquico
b) monárquico
c) soberano
d) feudal
e) carta régias
3) (UNICAMP) A respeito do Estado moderno, o pensador político inglês, John Locke (1632 - 1704) escreveu:
"Considero poder político o direito de fazer leis para regular e preservar a propriedade."
(Citado por Kazumi MUNAKATA, A legislação trabalhista no Brasil, 1984)
a) Explique a função do Estado segundo a tese de Locke.
b) Como, a partir dessa tese, se explica a relação do Estado moderno com a acumulação da capital?
4) (FUVEST) No processo de formação dos estados Nacionais da França e da Inglaterra, podem ser identificados os seguintes aspectos:
a) Fortalecimento do poder da nobreza e retardamento da formação do estado moderno.
b) Ampliação da dependência do rei em relação aos senhores feudais e à Igreja.
c) Desagregação do feudalismo e centralização política.
d) Diminuição do poder real e crise do capitalismo comercial.
e) Enfraquecimento da burguesia e equilíbrio entre o Estado e a Igreja.
5) (CESGRANRIO) A consolidação da Monarquia Francesa:
a) deveu-se à política de Luís XI;
b) foi fruto da desintegração da nobreza feudal, esgotada pela Guerra dos Cem Anos e pelas crises
de sucessão dinástica;
c) tornou-se possível graças à formação definitiva da configuração territorial da França, o que ocorreu no
século XVI;
d) resultou do desenvolvimento de uma burguesia mercantil que apoiou o processo centralização monárquico;
e) ocorreu como resultado das vitórias obtidas contra os ingleses.
6) (UFMG) Em 1726, o comerciante Francisco da Cruz contou, em uma carta, que estava para fazer uma viagem à Vila de Pitangui, onde os paulistas tinham acabado de se revoltar contra a ordem do rei. Temeroso de enfrentar os perigos que cercavam a jornada, escreveu ao grande comerciante português de quem era apenas um representante em Minas Gerais, chamado Francisco Pinheiro, e que, devido a sua importância e riqueza, freqüentava, no Reino, a corte do rei Dom João V. Pedia, nessa carta, que, por Francisco Pinheiro estar mais junto aos céus, servisse de seu intermediário e lhe fizesse o favor de ?me encomendar a Deus e à sua Mãe Santíssima, para que me livrem destes perigos e de outros semelhantes?. Carta 161, Março 29, f. 194. Apud LISANTI FILHO, Luís. Negócios coloniais: uma correspondência comercial do século XVIII. Brasília/São Paulo: Ministério da Fazenda/Visão Editorial, 1973. Resumo adaptado Com base nas informações desse texto, é possível concluir-se que a iniciativa de Francisco da Cruz revela um conjunto de atitudes típicas da época moderna. É correto afirmar que essas atitudes podem ser explicitadas a partir da teoria estabelecida por:
A - Nicolau Maquiavel, que acreditava que, para se alcançar a unidade na política de uma nação, todos os fins justificam os meios;
B - Etienne de La Boétie, que sustentava que os homens se submetiam voluntariamente a seus soberanos a partir da aceitação do contrato social;
C - Thomas Morus, que idealizou uma sociedade utópica, sem propriedades ou desigualdades, em que os governantes eram escolhidos democraticamente;
D - Jacques Bossuet, que defendia o direito divino dos reis apoiado numa visão hierárquica dos homens e da política, como extensão da corte celestial.
7) (UNESP/SP) A respeito da formação das monarquias nacionais europeias na passagem da Idade Média para a Época Moderna, é correto afirmar que:
A - o poder político dos monarcas firmou-se graças ao apoio da nobreza, ameaçada pela força crescente da burguesia;
B - a expansão muçulmana e o domínio do Mar Mediterrâneo pelos árabes favoreceram a centralização;
C - uma das limitações mais sérias dos soberanos era a proibição de organizarem exércitos profissionais;
D - o poder real firmou-se contra a influência do Papa e o ideal de unidade cristã, dominante no Período Medieval;
E - a ação efetiva dos monarcas dependia da concordância dos principais suseranos do reino.
8) (UFRGS) Observe a figura abaixo, que representa a construção da imagem do Rei-Sol: Luís XIV assumiu o poder monárquico francês em 1661 e, em pou co tem po, impôs à França e à Europa a imagem pública de um Rei-Sol Todo-poderoso. Toda uma máquina de propaganda foi colocada a serviço do rei francês. Escritores, historiadores, escultores e pintores foram convocados ao exercício da sua glorificação. O mito de Luís XIV foi criado em meio a mudanças socio-econômicas e políticas na França do século XVII. A esse respeito, considere as seguintes afirmações:
I. Luís XIV, rei por direito divino, suscitou a admiração de seus pares europeus, Versalhes foi copiada por toda a Europa, o francês consolidou-se como língua falada pela elite européia. Porém, sombras viriam a ofuscar o Rei-Sol, visto que a oposição exilada começou a denunciar a autocracia do monarca francês.
II. Para restabelecer a paz no reino, após a rebelião da Frorda e a Guerra dos Trinta Anos, e dedicar-se à consolidação da cultura francesa como universal, Luís XIV devolveu o poder das províncias às grandes famílias aristocráticas.
III. A fim de criar uma imagem pública positiva e democrática, Luís XIV organizou a partilha do poder de Estado com o Parlamento e com o Judiciário, dando início à divisão dos três poderes, cara a Montesquieu e fundamental para os novos rumos da política européia.
A esse respeito, considere as seguintes afirmações:
A - Apenas I
B - Apenas II
C - Apenas III
D - Apenas I e III
E - Apenas II e III
9) (UCPEL/RS) O palácio de Versalhes, construído entre 1661 e 1674, abrigava uma corte de seis mil pessoas no reinado de Luís XIV. Era o monumento de um dos mais poderosos Estados da Europa e de um regime político no qual o (a):
A - burguesia detinha o poder político;
B - rei governava sem contestação e de forma absoluta;
C - rei dividia o poder com o parlamento;
D - constituição estabelecia limites ao poder real;
E - burguesia era representada pelos cortesãos de Versalhes.
10) (UNIRIO/RJ) Leia o trecho de BANDEIRA, Manuel. Vou-me embora pra Pasárgada. In: Vou-me embora pra Pasárgada e outros poemas. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
O reino imaginário de Pasárgada e os privilégios dos amigos do rei podem ser comparados à situação da nobreza européia com a formação das Monarquias Nacionais Modernas. A razão fundamental do apoio que esta nobreza forneceu ao rei, no intuito de manter-se "amiga" do mesmo, conservando inúmeras regalias, pode ser explicada pela(o):
A - composição de um corpo burocrático que absorve a nobreza, tornando esse segmento autônomo em relação às atividades agrícolas que são assumidas pelo capital mercantil;
B - subordinação dos negócios da burguesia emergente aos interesses da nobreza fundiária, obstaculizando o desenvolvimento das atividades comerciais;
C - manutenção de forças militares locais que atuaram como verdadeiras milícias aristocráticas na repressão aos levantes camponeses;
D - repressão que as monarquias empreenderiam às revoltas camponesas, restabelecendo a ordem no meio rural em proveito da aristocracia agrária;
E - completo restabelecimento das relações feudo-vassálicas, freando temporariamente o processo de assalariamento da mão-de-obra e de entrada do capital mercantil no campo.
11) (FUVEST) No processo de formação dos Estados Nacionais da França e da Inglaterra podem ser identificados os seguintes aspectos:
a) fortalecimento do poder da nobreza e retardamento da formação do Estado Moderno
b) ampliação da dependência do rei em relação aos senhores feudais e à Igreja
c) desagregação do feudalismo e centralização política
d) diminuição do poder real e crise do capitalismo comercial
e) enfraquecimento da burguesia e equilíbrio entre o Estado e a Igreja.
12) (PUC-SP) "O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê de mais longe e de mais alto; deve acreditar-se que ele vê melhor..."
(Jacques Bossuet.)
Essas afirmações de Bossuet referem-se ao contexto
a) do século XII, na França, no qual ocorria uma profunda ruptura entre Igreja e Estado pelo fato de o Papa almejar o exercício do poder monárquico por ser representante de Deus.
b) do século X, na Inglaterra, no qual a Igreja Católica atuava em total acordo com a nobreza feudal.
c) do século XVIII, na Inglaterra, no qual foi desenvolvida a concepção iluminista de governo, como está exposta.
d) do século XVII, na França, no qual se consolidavam as monarquias nacionais.
e) do século XVI, na Espanha, no momento da união dos tronos de Aragão e Castela.
13) (UNAERP) A política externa de Luís XIV, o Rei Sol, teve como principal característica:
a) A ruína da economia francesa em decorrência das sucessivas guerras que a França travou contra outros países para preservar sua supremacia na Europa, juntamente com os gastos vultosos para manutenção da corte.
b) A consolidação da monarquia através da redução dos poderes da alta burguesia.
c) Concentração da autoridade política na pessoa do rei.
d) Por ter reduzido seus ministros à condição de meros funcionários, passar a fiscalizar, pessoalmente, todos os negócios do Estado.
e) A autossuficiência do país com a regulamentação da produção, a criação de manufaturas do Estado e o incremento do comércio exterior.
14) (UFRJ) O texto a seguir trata das incursões francesas na América; entretanto, essas ainda não representavam que a França tivesse dado início à sua expansão.
Ao longo do século XVI, os franceses estiveram na América, mas isso não significava uma atitude sistemática e coerente desenvolvida pela Coroa. Era, no mais das vezes, atuação de corsários e de uns poucos indivíduos. Como exemplo, pode-se mencionar as invasões do litoral brasileiro, (...), e algumas visitas à América do Norte.
(FARIA, R. de M.; BERUTTI, F. C.; MARQUES, A. M. "História para o Ensino Médio". Belo Horizonte: Lê. 1998. p.182).
Dentre os motivos que levaram a França a iniciar tardiamente sua expansão marítima e comercial, podemos destacar
a) os problemas internos ligados à consolidação do Estado Nacional.
b) a derrota da França na violenta guerra contra a Alemanha.
c) a falta de associação entre a Coroa e a Burguesia francesa.
d) a violenta disputa religiosa entre calvinistas e luteranos.
e) a não inclusão das classes superiores no projeto expansionista.
15) Por volta do século XVI, associa-se à formação das monarquias nacionais europeias
a) a demanda de protecionismo por parte da burguesia mercantil emergente e a circulação de um ideário político absolutista.
b) a afirmação político-econômica da aristocracia feudal e a sustentação ideológica liberal para a centralização do Estado.
c) as navegações e conquistas ultramarinas e o desejo de implantação de uma economia mundial de livre-mercado.
d) o crescimento do contingente de mão-de-obra camponesa e a presença da concepção burguesa de ditadura do proletariado.
e) o surgimento de uma vanguarda cultural religiosa e a forte influência do ceticismo francês defensor do direito divino dos reis.
16) ?Tanto em Estados fortes e hegemônicos como em movimentos pela independência, afirmações como ?nós sempre fomos um povo? são, no fundo, apelos que se tornem povos ? apelos sem base histórica que na verdade são tentativas de criar a história. O passado, como sempre foi dito, é um país estrangeiro, e nunca nos encontraremos por lá? (In: GEARY, Patrick J. O mito das nações: a invenção do nacionalismo. São Paulo: Conrad, 2005, p. 51).
A partir dessa afirmação, marque a alternativa que melhor representa a formação dos Estados nacionais modernos.
A) As nações sempre existiram, as coisas não mudam. Sendo assim, sempre existiram brasileiros, argentinos, bolivianos, paraguaios, entre outros
B) As nações modernas são comunidades imaginadas, pois são, entre outros fatores, a homogeneização de uma série de ?passados? que acabam sendo esquecidos em prol da uniformização.
C) O passado é sempre o mesmo, não existe perspectiva de mudança. Por isso, as nações sempre existiram.
D) Imaginar a nação no passado é juntar todas as memórias sobre um povo.
E) A nação histórica nada mais é do que a representação da vontade divina.
Gabarito:
1) D 2) A 3) a) O Estado seria o regulador da sociedade, determinando sua organização.
b) O Estado moderno foi formado a partir da acumulação da capitais privados pela burguesia, o que fortaleceu o poder do rei através de uma maior arrecadação de impostos.
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