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Biogrrafia, obras e frases de José Rubem Fonseca
José Rubem Fonseca é um escritor e roteirista de cinema brasileiro. Nasceu em Juiz de Fora (MG), em 1925. Formou-se em direito pela antiga Faculdade de Direito da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, cidade onde mora desde os 8 anos de idade.
Exerceu várias atividades antes de dedicar-se inteiramente à literatura, entre elas a de comissário de polícia, em São Cristóvão (RJ). Foi policial de gabinete durante a maior parte do tempo em que trabalhou, até ser exonerado, em 1958.
Estudou administração e comunicação nas universidades de Nova York e Boston (EUA). Foi professor da Fundação Getúlio Vargas (RJ) e escreveu críticas de cinema na revista Veja (1967).
Seu primeiro livro de contos foi Os Prisioneiros (1963). Seguiram-se A Coleira do Cão (1965) e Lucia McCartney (1967). Feliz Ano Novo (1975) foi proibido pela censura, durante o regime militar. O romance Agosto (1990) fez grande sucesso e foi transformado em minissérie para televisão.
Rubem Fonseca é extremamente reservado, avesso a entrevistas e fotos. Já recebeu diversos prêmios, incluindo alguns ligados ao cinema, área em que trabalhou como roteirista. Entre os filmes mais conhecidos de que participou, estão Stelinha e A Grande Arte, adaptado do livro homônimo.
É autor de O Cobrador (1979); Bufo & Spallanzani (1986); Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos (1988); O Buraco na Parede (1995); e Diário de um Fescenino (2003), entre outros.
As obras de Rubem Fonseca geralmente retratam, em estilo seco e direto, a luxúria e a violência urbana, em um mundo onde marginais, assassinos, prostitutas, miseráveis e delegados se misturam. A história através da ficção é também uma marca de Rubem Fonseca, como nos romances Agosto (seu livro mais famoso) em que retratou as conspirações que resultaram no suicídio de Getúlio Vargas, e em O Selvagem da Ópera em que retrata a vida de Carlos Gomes, ou ainda A Cavalaria Vermelha, livro de Isaac Babel retratado em Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos.
É viúvo de Théa Maud e tem três filhos: Maria Beatriz, José Alberto e o cineasta José Henrique Fonseca.
Obras de José Rubem Fonseca
Romances
O Caso Morel (1973)A grande arte (1983)Bufo & Spallanzani (1986)Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos (1988)Agosto (1990)O Selvagem da Ópera (1994)O Doente Molière (2000)Diário de um Fescenino (2003)Mandrake, a Bíblia e a Bengala (2005)O Seminarista (2009)José (2011)
Contos
Os prisioneiros (1963)A coleira do cão (1965)Lúcia McCartney (1967)Feliz Ano Novo (1975)O cobrador (1979)Romance negro e outras histórias (1992)O buraco na parede (1995)Histórias de amor (1997)A confraria dos espadas (1998)Secreções, excreções e desatinos (2001)Pequenas criaturas (2002)Ela e outras mulheres (2006)Axilas e Outras Histórias Indecorosas (2011)Amálgama (2013)
Outros
O homem de fevereiro ou março (antologia, 1973).E do meio do mundo prostituto só amores guardei ao meu charuto (novela, 1997)O romance morreu (crônicas, 2007)64 Contos de Rubem Fonseca (Antologia de contos, 2004)
Frases de José Rubem Fonseca
- O homem é um animal solitário, um animal infeliz, só a morte pode consertar a gente.
- Rir é bom, mas pode foder a vida de uma pessoa.
- Pois o belo muda, o saber muda, a inteligência muda, a medida muda. Mas o desejo é inalterável.
- Quando não se tem dinheiro é bom ter músculos e ódio.
- As coisas naturais têm que ser conhecidas antes de serem amadas. As coisas sobrenaturais só chegam a ser conhecidas por aqueles que as amam.
- Um ladrão é considerado um pouco mais perigoso do que um artista.
- Quanto a mim, o que me mantém vivo é o risco iminente da paixão e seus coadjuvantes, amor, ódio, gozo, misericórdia.
- Numa separação, aquele que não ama é o que diz as coisas carinhosas.
- Deixo as mulheres bonitas, aos homens sem criatividade.
- Escrever é tomar decisões constantemente.
- Adote um animal selvagem e mate um homem.
- Os ricos gostam de dormir até tarde apenas porque sabem que a corja tem que dormir cedo para trabalhar de manhã.
- A literatura de ficção não acabou, o que está acabando é o leitor.
- Escrever foi a mais agoniante de todas as lutas que enfrentei.
- O pecado é mais saudável e alegre do que a virtude. Aqueles que trocam o vício pela beatice tornam-se velhos feios e desagradáveis.
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